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Alguns questões para serem tratados com a GINECOLOGIA

 

Algumas mulheres sentem dor na relação sexual. Outras, têm a menstruação completamente desregulada. É comum, também, ouvirmos queixas relacionadas ao excesso de pelos ou acne. Visitar o ginecologista pode ser a resposta a todos esses problemas, por isso trazemos 3 dúvidas comuns explicadas na ginecologia geral.


1. O que pode ser a dor na relação sexual?
Dor na relação sexual não é normal. Sexo deve ser prazeroso para ambas as partes, mas várias mulheres sentem desconforto. Existem diversas causas a serem investigadas, sendo uma delas o vaginismo.

O vaginismo acontece com a contração involuntária dos músculos do assoalho pélvico da mulher, ocasionando dor e desconforto durante a tentativa de penetração vaginal, que pode se tornar inviável. Causas físicas e psicológicas podem estar associadas. Aproximadamente 5% das mulheres são afetadas por isso, o que afeta a autoestima e a qualidade de vida. Sentir dor é um importante sinal de que algo está errado, exigindo investigação ginecológica para entender qual a real causa do desconforto.

2. Você sabe o que é a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP)?
A SOP é uma condição endocrinológica crônica muito comum em mulheres adultas, com consequências no funcionamento os ovários. O diagnóstico é feito com ecografia e exames laboratoriais e clínicos conjuntamente.

Os sintomas variam, podendo ser mais intensos como alterações menstruais, aumento de pelos corporais, queda acentuada de cabelos, acne e até mesmo infertilidade. Existe tratamento, que varia conforme os sintomas e o desejo ou não de engravidar a curto prazo. Manter o peso ideal com alimentação saudável e atividade física já faz toda a diferença para amenizar os desconfortos. Na presença de qualquer sinal, agende sua consulta conosco para avaliarmos o seu caso.

3. Falta de libido é a razão para desinteresse sexual?
Estima-se que 4 em cada 10 mulheres apresentem queixa sobre a falta de desejo sexual. Quando persiste por ao menos seis meses, a condição pode ser diagnosticada como desejo sexual hipoativo (DSH). Essa condição vai além de situações como eventual falta de excitação ou experiências ruins: a mulher sente que não pode ou não quer participar de qualquer atividade com relação sexual.


O DSH ocasiona sofrimento e incapacidade de participar da atividade sexual com prazer e satisfação e é bem diferente da falta de libido, que não é, necessariamente, causada por alguma disfunção do organismo. Os sintomas do DSH são progressivos: os primeiros sinais se manifestam com a dificuldade de atingir o orgasmo e mudanças físicas como falta de lubrificação e a dor durante a penetração. Além de comprometer o desejo, os sintomas levam a restrições desconfortáveis e exigem ajuda médica.

As causas do problema podem se relacionar com a faixa etária, como a chegada da menopausa, quando há queda da produção hormonal e possíveis conflitos psicológicos. Estresses do dia a dia e situações de desgaste no relacionamento também estão associados. O diagnóstico é difícil, pois os sintomas são comuns a outras disfunções, como problemas da tireoide e doenças cardiovasculares. Por isso, é necessário descartá-los primeiro.

Os tratamentos atuais são eficientes e podem ajudar as mulheres a desenvolver uma saúde ginecológica melhor. A comunicação entre médico e paciente é fundamental para melhorar a qualidade de vida. Nada de ignorar os sinais, ok?


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