Setembro Verde2

Setembro Verde: doação de órgãos e tecidos transforma vidas

 

Milhares de pessoas esperam por um transplante todos os anos. Neste ano, a campanha Setembro Verde vem justamente para sensibilizar a população sobre a importância da doação de órgãos e tecidos, ato capaz de salvar vidas.

Se você sonha em ser doador, saiba que não precisa deixar nada por escrito, mas sua família deve ser informada acerca da decisão. Uma das principais causas da falta de efetivação ocorre pela negação familiar que, em 2018, segundo o Registro Brasileiro de Transplantes, chegou a 43% no Brasil. Por isso, é fundamental informar à família sobre o desejo de doar. Quando ocorre a morte cerebral, as funções vitais são perdidas: o indivíduo passa a ser um doador em potencial de rins, fígado, córneas, coração, pulmão e pâncreas Os órgãos são retirados e, então, utilizados para transplante. Estima-se que um único doador pode salvar cerca de oito vidas.

A legislação brasileira em relação a esse assunto é uma das mais seguras e exige duas avaliações clínicas por médicos diferentes. Também será necessário realizar um exame complementar que mostra ausência de atividade elétrica e fluxo cerebral. É possível ser doador em vida, sem comprometer a saúde: a pessoa pode doar tecidos, rim e medula óssea. Ocasionalmente, torna-se possível doar parte do fígado ou do pulmão. Nosso país se destaca por ter o maior sistema público de transplantes do mundo, em que 95% destes procedimentos e cirurgias são realizados com recursos públicos.

 

 


Print